10/09/2021 às 18h44min - Atualizada em 10/09/2021 às 18h44min

Articuladores dos bloqueios de caminhoneiros em SC serão responsabilizados, diz MPSC

Procurador-Geral de Justiça, Fernando da Silva Comin, participou de reunião entre órgãos e afirmou que efeitos do movimento já são monitorados

Marcos Antonio - Marcos Imprensa
NDMAIS

Reunião de emergência convocada pelo governador Carlos Moisés foi realizada nesta quinta-feira (9) – Foto: Divulgação/MPSC
O Procurador-Geral de Justiça Fernando Comin, que ocupa a chefia do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), destacou que o órgão atua para garantir a manutenção dos serviços essenciais durante a paralisação dos caminhoneiros, e trabalha para “responsabilizar pessoas e empresas que estejam por trás dos atos que provocam o bloqueio das estradas e ameaçam a normalidade.”

Comin participou de uma reunião de emergência, solicitada pelo governador Carlos Moisés, que foi realizada na manhã de quinta-feira (9) no Centro de Gerenciamento de Controle da Defesa Civil, com outros órgãos do Estado e do Executivo.

O Procurador-Geral de Justiça informou que o Gabinete Gestor de Crise do MPSC monitora a situação em todas as regiões do Estado.




Em coletiva, após reunião que instalou o Grupo de Resposta Integrada do Estado,  Comin manifestou preocupação com o momento em que foi deflagrado o movimento dos caminhoneiros por conta dos riscos de desabastecimentos em meio à pandemia, não apenas de combustíveis, mas também de alimentos e insumos essenciais à saúde, inclusive, para as vacinas.  O chefe do MPSC também deu destaque à atuação rápida do governo do Estado, que “evitou que o movimento tomasse maiores proporções”, de acordo com o Procurador-Geral.  O Grupo de Resposta Integrada do Estado, instalado na manhã de quinta, é composto por diferentes órgãos de Estado, pelas forças de segurança estaduais e Polícia Rodoviária Federal, por Secretarias Estaduais e órgãos da administração pública estadual, além do MPSC.




Comin também lembrou a experiência do MPSC em situações de crise que provocam o desabastecimento e colocam em risco os serviços essenciais, como por exemplo, a greve dos caminhoneiros de 2018.

A reportagem do ND+ entrou em contato com a assessoria de imprensa do MPSC, mas a informação de nomes de pessoas ou empresas que podem ser investigadas não foi divulgada.

Todos os bloqueios foram liberados nesta sexta

Nesta sexta-feira (10), a PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que todos os bloqueios que ainda restavam no Estado foram liberados, após quatro dias de manifestações nas rodovias.

Ainda durante a manhã desta sexta havia quatro pontos com limitação de tráfego para caminhões: dois na BR-280, em Canoinhas, um na BR-116, em Mafra, e outro na BR-282, em Campos Novos.

Por volta das 10h, no entanto, todos os bloqueios foram desmobilizados e não há mais nenhum nas rodovias federais em solo catarinense, conforme a PRF.

Dessa forma, o risco de desabastecimento é praticamente nulo, como afirma o presidente do  Sindipetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina), Luiz Antônio Amin. Segundo ele, “o consumidor pode ficar tranquilo, pois não faltará o produto”.


 


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