Um professor de natação de Florianópolis é um dos presos na megaoperação que prendeu 24 condenados por estupro de vulnerável em 17 cidades de Santa Catarina e duas no Paraná. Conforme a Polícia Civil, ele estava escondido na Capital.
A operação Guardiões da Infância de combate à pedofilia foi deflagrada na semana em que se celebra o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que será neste sábado (18).
Conforme a Polícia Civil, as prisões aconteceram entre terça (14) e quinta-feira (16). A operação foi comandada pela Delegacia de Capturas da Diretoria Estadual de Investigações Criminais e envolveu 80 policiais. Além disso, a Polícia Civil do Paraná também participou.
Os condenados foram encontrados em cidades da Grande Florianópolis, do Vale do Itajaí, do Norte e Oeste catarinense.
Perfil de condenados por estupro
Segundo o responsável pela operação Allan Marinho Leandro, delegado titular da DCAP/DEIC (Delegacia de Capturas da Diretoria Estadual de Investigações Criminais), a maioria dos condenados fazia parte do convívio familiar das vítimas e estuprou mais de uma criança.
Uma exceção é um professor de natação de Florianópolis, que foi condenado a 12 de prisão por abusar duas vezes de alunos. Segundo o delegado, o professor havia sido condenado em 2024, mas estava foragido.
Dentre os 24 presos, apenas ele e outros três permaneceram foragidos na mesma cidade em que cometeram os crimes. Os outros 20 mudaram de cidade, mesmo que para o município vizinho. Este foi o caso de um foragido por estupro de vulnerável em Florianópolis, que foi encontrado em Palhoça.
O delegado Allan explicou que a pena média dos condenados era de 11 anos e que estavam, em média, foragidos há três anos. Os homens presos tinham entre 37 e 80 anos, com uma média de 57 anos.
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