Muitos brinquedos infantis emitem sons ou tocam músicas. Isso acontece porque as tarefas que abrangem melodias possuem uma função excepcional no estímulo de áreas específicas do cérebro. O contato com qualquer tipo de interpretação musical ajuda a aprimorar algumas qualidades, como a coordenação motora, dicção e socialização.
“Aprender a tocar algum instrumento antes dos cinco anos estimula o desenvolvimento da área frontal do cérebro, responsável pela parte de conhecimento lógico, por isso a importância de ir muito além da escuta da melodia”, explica aponta Marizane Piergentille, diretora de educação do Colégio Adventista do ABCDM e do Litoral.
Utilizando as práticas da psicopedagogia como aliadas, o Colégio Adventista, em parceria com a Escola de Música Innovare, disponibiliza aulas extracurriculares de Formação Musical dentro das escolas. Divididas em aulas práticas e teóricas durante a semana, o curso é separado em 7 níveis de aprofundamento e segue o calendário letivo. Todos os alunos iniciam as atividades no primeiro nível e, ao final de cada ano de estudos, são aprovados para o nível seguinte. Esta dinâmica se aplica para ambas as aulas e iguala o conhecimento dos alunos, trazendo melhores condições de aprofundamento no conteúdo.
Os professores selecionados possuem uma ampla experiência didática e uma bagagem extensa de educadores do meio artístico com os quais tiveram a oportunidade de aprender. “Acreditamos que a formação musical é um dos principais avanços da pedagogia. Além de auxiliar na concentração e na percepção sonora e espacial, o contato incentiva o trabalho em equipe, aprimora a memória, reflexão, criatividade e a sensibilidade”, aponta Piergentille.
Ao final de cada semestre, as escolas promovem recitais que buscam imprimir memórias afetivas à toda comunidade escolar. Além de apresentar o desenvolvimento adquirido nas aulas, os alunos expressam novas habilidades de expressão, como vencer a barreira da vergonha e da timidez para se comunicar com o grande público.