19/09/2022 às 15h38min - Atualizada em 20/09/2022 às 00h01min

Falando sobre menopausa precoce sem tabu.

Dra. Giovana Giglio esclarece algumas dúvidas sobre a menopausa.

SALA DA NOTÍCIA Samantha di Khali Comunica

Divulgação
Não adianta, a menopausa chega, e alguns sinais são emitidos pelo nosso corpo que precisam ser tratados para termos uma melhor qualidade de vida.  Para que possamos entender melhor a Dra. Giovana Giglio esclarece algumas dúvidas sobre a menopausa.
 
Os ovários são os órgãos femininos responsáveis pela produção dos hormônios sexuais, bem como pelo amadurecimento e pela emissão do óvulo para ser fertilizado. Esse conjunto de eventos é responsável pelo ciclo menstrual durante a fase reprodutiva. Com o envelhecimento, essas funções vão sofrendo deterioração até que, por volta dos 50 anos (usualmente entre 45 e 55 anos) ocorre a menopausa ou última menstruação. Definimos menopausa precoce quando a interrupção dos ciclos menstruais ocorre antes dos 40 anos de idade.
Quanto mais cedo à avaliação diagnóstica da menopausa precoce é realizada, maiores são as possibilidades de a mulher conseguir restabelecer e manter uma boa qualidade de vida.
 
O diagnóstico é feito através do quadro clínico (relato das queixas e sintomas) e da realização de exames complementares.
 
Os sintomas mais comuns desta condição costumam ser os ciclos menstruais irregulares, as ondas de calor (fogachos), o ressecamento da vagina e a diminuição do desejo sexual. Também podem ocorrer: queda de cabelo, dificuldade para dormir, suores noturnos, irritabilidade e instabilidade emocional, perda urinária e alterações de pele, entre outros. Vale lembrar que existem algumas mulheres que não possuem os sintomas característicos.
 
As causas mais frequentes da menopausa precoce compreendem: histórico familiar de menopausa precoce, retirada cirúrgica dos ovários, doenças autoimunes (como diabetes), doenças genéticas (como a Síndrome de Turner), quimioterapia para tratamento de câncer, radioterapia e tabagismo.
 
Os exames para diagnóstico incluem: Teste de gravidez, dosagens hormonais, exames genéticos, ultra sonografia pélvica/ transvaginal, pesquisa de anticorpos, densitometria óssea.
 
O tratamento da menopausa precoce é realizado com terapia de reposição hormonal com estrogênio e progesterona. A reposição hormonal é importante na prevenção de doenças como a osteoporose, que pode surgir em decorrência da menopausa, assim como as doenças cardiovasculares, maior causa mundial de mortalidade entre a população feminina.
 
 A reposição hormonal também pode retardar o aparecimento da demência característica do envelhecimento. Alguns estudos têm, inclusive, demonstrado a ação do estrogênio na prevenção da Doença de Alzheimer. 
 
*Dra. Giovana Giglio
Ginecologia- Cirurgia Intima- Implantes Hormonais
CRM 92.100/ SP
https://instagram.com/dragiglio?igshid=YmMyMTA2M2Y=


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp