O corpo da professora é velado na capela D, da Funerária Recanto da Paz. O sepultamento será às 10h, no cemitério do bairro .
Assassinada próximo ao trabalho
A professora Alessandra foi morta após ser atingida por vários disparos. O crime aconteceu quando ela chegava para trabalhar, por volta das 7h30 de quinta-feira, próximo a uma creche no bairro da Tapera.
Conforme divulgado pela polícia, após uma discussão com a professora, o ex-companheiro disparou várias vezes contra ela e fugiu do local. De acordo com a PM (Polícia Militar), pelas imagens foi possível identificar o atirador – um policial militar da ativa, lotado no 4º BPM, que estava com restrição do serviço operacional, realizando trabalhos administrativos.
Foram realizadas buscas pelo policial, que foi localizado e preso na noite de quinta-feira em São José. Segundo uma nota da PM, o autor do crime foi localizado no bairro Potecas, onde foi negociada a rendição e apresentação do armamento.
Professora tinha medida protetiva
A professora Alessandra tinha registrado um boletim de ocorrência contra o ex-companheiro. Uma medida protetiva havia sido deferida no início de novembro, contra o policial. A informação foi divulgada pela delegada Michele Alves Corrêa, diretora da Polícia Civil da Grande Florianópolis.
Com base nos relatos de agressões físicas e psicológicas, a Justiça tinha proibido o policial militar de se aproximar da Alessandra e de manter contato com ela.
Colegas de trabalho da vítima disseram que o policial Orlando ameaçava a ex-companheira nos últimos dias. Também que ele rondava a unidade escolar e outros locais que ela frequentava.
“Justiça por Alessandra”
Nesta sexta-feira, às 18h, está marcada uma manifestação no Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis.
O ato “Justiça por Alessandra” é organizado pelo Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis). Os manifestantes reivindicam o fim da violência contra as mulheres.