25/11/2022 às 13h22min - Atualizada em 25/11/2022 às 13h22min

Enterro de professora assassinada por ex-companheiro perto de creche acontece nesta sexta-feira

Vítima foi morta a tiros quando chegava para trabalhar, na quinta-feira (24); o atirador foi preso

Redação - Marcos Imprensa
NDMAIS

O enterro da professora Alessandra Abdalla, de 45 anos,  acontece nesta sexta-feira (25), em Florianópolis. Alessandra  foi morta a tiros, próximo a uma creche na quinta-feira (24), quando chegava para trabalhar. O ex-companheiro dela, cabo da Polícia Militar, Orlando Seara da Conceição Júnior foi preso.

O corpo da professora é velado na capela D, da Funerária Recanto da Paz. O sepultamento será às 10h,  no cemitério do bairro .
Assassinada próximo ao trabalho

A professora Alessandra foi morta após ser atingida por vários disparos. O crime aconteceu quando ela chegava para trabalhar, por volta das 7h30 de quinta-feira, próximo a uma creche no bairro da Tapera.

Conforme divulgado pela polícia, após uma discussão com a professora, o ex-companheiro disparou várias vezes contra ela e fugiu do local. De acordo com a PM (Polícia Militar), pelas imagens foi possível identificar o atirador – um policial militar da ativa, lotado no 4º BPM, que estava com restrição do serviço operacional, realizando trabalhos administrativos.

Foram realizadas buscas pelo policial, que foi localizado e preso na noite de quinta-feira em São José. Segundo uma nota da PM, o autor do crime foi localizado no bairro Potecas, onde foi negociada a  rendição e apresentação do armamento.

Professora tinha medida protetiva

A professora Alessandra tinha registrado um boletim de ocorrência contra o ex-companheiro. Uma medida protetiva havia sido deferida no início de novembro, contra o policial. A informação foi divulgada pela delegada Michele Alves Corrêa, diretora da Polícia Civil da Grande Florianópolis.

Com base nos relatos de agressões físicas e psicológicas, a Justiça tinha proibido o policial militar de se aproximar da Alessandra e de manter contato com ela.

Colegas de trabalho da vítima disseram que o policial Orlando ameaçava a ex-companheira nos últimos dias. Também que ele rondava a unidade escolar e outros locais que ela frequentava.

“Justiça por Alessandra”

Nesta sexta-feira, às 18h, está marcada uma manifestação no Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis.

O ato “Justiça por Alessandra” é organizado pelo  Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis). Os manifestantes reivindicam o fim da violência contra as mulheres.


Casos de feminicídio em SC

Em Santa Catarina, até outubro deste ano, 45 mulheres foram vítimas de feminicídio. Os dados são da SSP (Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina).

O número supera o que foi registrado no mesmo período dos últimos três anos.

 


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