28/03/2023 às 16h36min - Atualizada em 29/03/2023 às 00h00min

Mercado de seguros cresce em Minas Gerais

SALA DA NOTÍCIA Elisa Barbosa Senra

Fábio Ortolan
O mercado de seguros está em crescimento constante no Brasil. Em Minas Gerais, o setor experimentou alta nos pagamentos de indenizações, benefícios, sorteios e resgates no acumulado de 2022. Ao todo, foram repassados aos segurados R$ 8,1 bilhões (sem Saúde, DPVAT e VGBL), 12,4% a mais que em 2021, segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e do Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros e de Capitalização dos Estados de Minas Gerais, de Goiás, do Mato Grosso e do Distrito Federal (SindSeg MG/GO/MT/DF).

Em arrecadação, desconsiderando os dados de DPVAT e Saúde Suplementar, Minas Gerais registrou um aumento de 20,8% (R$ 30,3 bilhões) na demanda por produtos de seguro, destacando o Rural, com 48,2% (R$ 1,1 bilhão); o Transporte, com 44,1% (R$ 437,7 milhões); e o Automóvel, com 38,7% (R$ 4,3 bilhões).
Para o presidente do Sindicato das Seguradoras (SindSeg) MG/GO/MT/DF, Marco Neves, o seguro tem um papel estabilizador na medida em que reduz incertezas, dá suporte a decisões estratégicas de investimentos, oferece proteção pessoal e preserva patrimônios, rendas e qualidade de vida. “O resultado da receita de seus produtos, além de empregar milhares de pessoas direta e indiretamente, alimenta uma dinâmica cadeia produtiva que envolve seguradoras, corretoras e uma ampla gama de fornecedores de reparação, reposição e prestação de serviços”.
PDMS
No mês de março ocorreu o Encontro Setorial com lideranças do mercado segurador promovido pela CNseg e SindSeg MG/GO/MT/DF. Durante o encontro foi apresentado o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, Previdência Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização (PDMS), que definiu 4 eixos de trabalho: imagem do seguro, canais de distribuição, produtos e eficiência regulatória, que foram divididos em 65 iniciativas, que irão balizar as ações nesta indústria de 2023 a 2030, tanto no âmbito do setor público quanto no do privado.

O Plano tem dois objetivos principais: aumentar a parcela da população atendida em 20% pelos diversos produtos do mercado de seguros, previdência aberta, saúde suplementar e capitalização; e elevar o pagamento de indenizações, benefícios, sorteios, resgates e despesas médicas e odontológicas dos atuais 4,6% do PIB para 6,5% do PIB.

O presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, estima que, como consequência da implementação do Plano, em termos de receita, o mercado atinja 10% do PIB nacional em 2030. “O Plano foi criado a partir da percepção de que o mercado de seguros pode gerar mais reservas para a poupança nacional e direcionar mais recursos para importantes projetos nacionais, ao apoiar iniciativas públicas e privadas. Assumimos riscos das mais diversas atividades econômicas e oferecemos proteção aos indivíduos e às empresas”, ressalta Oliveira.


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