25/05/2023 às 09h53min - Atualizada em 25/05/2023 às 09h53min

Investigação apura desvio de R$ 400 mil em verbas da saúde pública de Curitibanos

A investigação, por meio da Operação Teste Falso, apura o desvio de cerca de R$ 400 mil em verbas federais destinadas à saúde pública de Curitibanos

Redação - Marcos Imprensa
NDMAIS

A Operação Teste Falso investiga o desvio de cerca de R$ 400 mil. – Foto: Polícia Federal/Reprodução/ND
A investigação da PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Teste Falso para apurar o desvio de cerca de R$ 400 mil em verbas federais destinadas à saúde pública de Curitibanos, no Meio-Oeste de Santa Catarina. A ação foi na manhã desta quinta-feira (25).

Na ação, a PF cumpriu sete mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, com o fim de obter provas sobre possíveis fraudes na elaboração de exames de Covid-19 na cidade de Curitibanos. A Justiça decretou a busca de bens dos envolvidos no caso.

Instaurado no ano de 2022, o inquérito policial iniciou com informações encaminhadas pelo Gaeco/SC, com informações que apontavam possíveis fraudes na elaboração de exames RCT-PCR, utilizados na identificação de contaminados pelo vírus da Covid-19.A investigação

As investigações, conforme a PF, apontaram indícios de que alguns laboratórios localizados na cidade catarinense teriam aplicado testes-rápidos de Covid-19 nos cidadãos como se fossem do tipo RCT-PCR, que é mais complexo e mais caro para os cofres públicos

“Pelos cálculos iniciais, a diferença dos custos desses exames, que eram pagos pela municipalidade, pode ter gerado um prejuízo superior a R$ 400 mil”, diz a nota da polícia.

O inquérito policial segue e os investigados poderão ser indiciados pelos crimes de peculato, fraude em licitação e associação criminosa, cujas penas máximas somadas podem chegar a 23 anos de prisão.


A equipe de reportagem do ND+ buscou contato com o poder público de Curitibanos, por meio de ligação e por mensagem de texto. Porém, até às 9h10 desta quinta-feira, não recebemos resposta. O espeço segue aberto para manifestação.

 


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