O presidente do Santos, Andres Rueda, afirmou nesta quinta-feira (25) que estuda pedir ajuda a outros clubes para formar uma espécie de força-tarefa na tentativa de promover uma revolução em medidas punitivas no combate ao racismo.
A movimentação seria acompanhada do encorajamento às agremiações a uma atitude incomum no âmbito futebolístico: o abandono de jogos com crimes do tipo, provocando uma espécie de choque de cultura no esporte.
Rueda disse à Folha que teme o que classifica como "medidas brandas" por parte da Conmebol, como multa e a perda de mandos de campo, após a denúncia de ofensas raciais direcionadas a Ângelo e Joaquim durante a derrota por 2 a 1 para o Audax na última quarta-feira (24), em Rancagua, no Chile, pela Copa Sul-Americana.
"Já notificamos à Conmebol e, agora, aguardamos. Alguma solução precisará ser tomada. Queremos uma resposta em caráter de urgência. A minha posição particular e que espero levar a frente, é de fazer uma força-tarefa com ajuda de outros clubes. É uma alternativa que dói, mas, havendo qualquer manifestação, não importa onde: 'tchau'. O time precisa sair de campo. Mas uma andorinha só não faz verão", explica à Folha. Leia mais (05/25/2023 - 17h06)