Quando analisamos o desenvolvimento da Ciência, podemos lembrar de grandes nomes que contribuíram para o avanço e disseminação da informação. Na era clássica, os filósofos gregos, mais experientes, disseminavam os seus conhecimentos em praças públicas, com diversos discípulos e seguidores, interagindo e desvendando a ciência, com a curiosidade.
Com o passar dos tempos, diversos cientistas fizeram grandes contribuições para a ciência, como Galileu Galilei, Isaac Newton, Gregor Mendel, Ernest Rutherford, Albert Einstein entre outros. Juntos, deram um rumo a ciência, direcionando-a para a modernidade ao qual temos acesso atualmente em diversos livros e artigos científicos, que foram disponibilizados para a comunidade científica ao longo de diversos anos.
Na Idade Média, outro grupo de pensadores científicos tinha dois objetivos: converter metal em ouro e obter a vida eterna. Uma blasfêmia, sem sombra de dúvidas, interromper o ciclo da vida, evitando assim, a conclusão dos seus dias. Os fatos mostram, entretanto, que durante muito tempo os alquimistas realizaram diversas análises e experimentos para obter a imortalidade, sem sucesso. Será que faltava conhecimento para as civilizações antigas e aos antigos cientistas? Será que a resposta não estaria em unificar a Física com a Medicina?
Quando nos referimos as mentes brilhantes que evoluem a ciência, percebemos que a curiosidade só aumenta em suas cabeças e pensar em algo impossível, para eles, é o trivial. A idade certamente condiz com uma maturidade científica, mas os seus primeiros passos estão cada vez mais precoces e não deixam de surpreender.
Uma jovem promessa da Ciência se faz presente é o holandês-belga chamado Laurent Simons, de apenas 11 anos, que acaba de concluir o bacharelado em Física e foi aprovado com a maior nota da classe. Sua formação é surpreendente. Concluiu o primeiro ciclo com 5 anos e aos 8 já estava com Ensino Médico terminado.
Com uma desenvoltura sem igual, aos nove anos, Simons estava prestes a se formar na Universidade de Tecnologia de Eindhoven, no curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica, mas trâmites oficiais impediram que o jovem se formasse antes dos 10 anos de idade. Após o incidente, esse prodígio se matriculou na Universidade de Antuérpia, na Bélgica, onde em apenas um ano, formou-se como Bacharel em Física, com uma média final de 85% de aproveitamento.
O objetivo do jovem Simons é entrar para a história desvendando os caminhos para a imortalidade, como queriam os cientistas e alquimistas anos atrás. Segundo ele, a chave para decodificar esse segredo está na união da Física Quântica com a Medicina, curso que ainda pretende fazer para produzir órgãos artificiais e montar esse grande quebra-cabeças que é a imortalidade.
Não basta ser a pessoa mais jovem do planeta a se formar em Física. Ele quer marcar território e colocar seu nome na galeria da Ciência mundial.
(*) Hugo Henrique Amorim Batista é especialista em Educação e professor da área de Exatas do Centro Universitário Internacional Uninter.