22/11/2021 às 10h20min - Atualizada em 22/11/2021 às 16h20min

Recordes serão quebrados nesta Black Friday, afirma diretor-geral da Aliança

Devido à pandemia, o e-commerce cresceu 25% no ano passado; a Aliança, da A.P. Moller-Maersk, prevê um maior crescimento para o setor em 2021

SALA DA NOTÍCIA Paula Mariane

Aliança/Divulgação

A Black Friday está de volta, mas se alguém pensou que as compras online efetuadas no ano passado ocorreram excepcionalmente devido à pandemia, pense novamente. O diretor-geral da Aliança, Marcus Voloch, do grupo A.P. Moller - Maersk, afirma que a empresa se preparou para movimentar uma enorme quantidade de carga este ano, e acredita que esta Black Friday marcará o início de uma nova era digital no país. 

No ano passado, com as lojas físicas fechadas em decorrência da pandemia do novo coronavírus, as vendas online atingiram novos recordes. Na Black Friday e na véspera, as compras online aumentaram 24,8% no país, levando o valor total das vendas feitas pela internet para mais de R$ 4 bilhões, com R$ 3,1 bilhões apenas na sexta-feira.

A Aliança, do grupo A.P. Moller-Maersk, acredita que o e-commerce não só continuará este ano, mas irá potencialmente crescer ainda mais e levará o mercado a uma série de recordes sendo quebrados este mês. Com duração tradicional de apenas 24 horas, o período de promoções da Black Friday aumentou gradualmente a ponto de alguns varejistas agora oferecerem ofertas durante todo o mês de novembro.

“É do conhecimento geral que o setor de e-commerce vinha crescendo de forma consistente antes da pandemia, mas, em 2020, atingiu níveis que não esperávamos atingir nos próximos cinco anos”, analisa o diretor-geral da Aliança, Marcus Voloch. 

“Sabemos, por exemplo, que mais de 7 milhões de brasileiros fizeram sua primeira compra online no ano passado. Nós realmente esperamos que eles simplesmente voltem aos seus caminhos anteriores? O que podemos dizer com segurança é que a era das compras digitais no Brasil veio para ficar”, afirma. 

Com uma demanda tão alta, atender às necessidades dos clientes durante este período requer um planejamento especializado e uma operação bem ajustada nas cadeias de abastecimento. Isso deve começar bem antes da data principal – razão pela qual nas semanas que antecedem a Black Friday, milhares de contêineres são carregados nos navios de transporte da empresa em Manaus (AM) e enviados para todo o país.

Logística integrada significa economia

Para a Aliança, o volume de produtos eletrônicos embarcados de Manaus no ano passado cresceu significativamente: o quarto trimestre registrou mais de 4 mil contêineres embarcados, ante 1.750 apenas dois anos antes. Isso está alinhado às tendências dos Estados Unidos, onde a Black Friday se originou e os eletrônicos superaram todos os outros produtos em 2020.

No Brasil, um país de dimensões continentais sem as malhas rodoviárias e ferroviárias dos Estados Unidos, seria impossível trabalhar com um volume tão grande de cargas em tão curto espaço de tempo utilizando apenas o transporte terrestre. Os navios permitem que atacadistas e varejistas movimentem um grande volume e ainda economizem em ganhos de escala. Como resultado, os varejistas brasileiros podem oferecer descontos maiores aos consumidores na Black Friday. Ou seja: sem a cabotagem, as promoções aqui não seriam tão atraentes.

A cabotagem garante o transporte de grandes volumes de produtos a preços competitivos, além de garantir segurança, pontualidade na entrega e cobertura nacional, além de baixos níveis de emissão de CO₂. No ano passado, a Aliança bateu um novo recorde de cabotagem quando o navio Sebastião Cabato deixou o porto da Zona Franca de Manaus transportando cerca de 23 mil toneladas de carga doméstica. 

Voloch disse que a empresa está confiante em quebrar esse recorde novamente este ano com Monte Sarmiento, o maior navio de contêineres em operação no Brasil, juntando-se à força-tarefa da Black Friday.

“As soluções de logística da Aliança ajudam a aumentar a eficiência e o dinamismo das organizações brasileiras durante todo o ano, mas especialmente durante o período desafiador da Black Friday”, acrescenta o diretor. 

“Esperamos que as operações deste ano ultrapassem até mesmo as do ano passado, na medida que cada vez mais pequenas e médias empresas colocam suas operações comerciais online e cada vez mais brasileiros procuram encontrar uma pechincha na Black Friday, antes mesmo de as lojas físicas abrirem suas portas. E, como sempre, estamos prontos para fazer nossa parte”, conclui Voloch.


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