02/12/2021 às 15h50min - Atualizada em 03/12/2021 às 00h00min

Blues Zones: você quer fazer parte delas também?

Pessoas que moram nas "zonas azuis" vivem mais e são mais saudáveis, segundo pesquisas

SALA DA NOTÍCIA Fabiana da Silva Prestes

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Fabiana da Silva Prestes (*)

Blue Zones ou zonas azuis é o termo utilizado para se referir às regiões geográficas em que seus habitantes atingem idades mais elevadas em comparação a outras regiões do mundo. Após pesquisas, foi verificado que as pessoas que moram nessas regiões vivem mais e são mais saudáveis. Isso se deve, em partes, a fatores genéticos, mas também está fortemente ligado ao estilo de vida adotado.

As regiões pesquisadas onde foram encontrados os maiores índices de longevidade do mundo são Icaria (Grécia), Ogliastra (Sardenha/Itália), Okinawa (Japão), Península de Nicoya (Costa Rica) e Loma Linda (Califórnia/EUA).

Os pesquisadores descobriram que todas as zonas azuis compartilham alguns hábitos de estilo de vida como denominadores comuns baseados em evidências entre as regiões.

Como pontos principais temos o mover-se naturalmente, as pessoas pesquisadas cuidavam de jardins e não faziam uso de aparatos mecânicos para os afazeres domésticos. No ritmo acelerado em que vivemos, nem sempre isso é possível, mas, com certeza, hábitos como subir escadas ao invés de pegar o elevador contribuem para a melhora da saúde e condicionamento físico.

Ter um “objetivo” que está relacionado ao propósito de vida, com o porquê de você acordar todos os dias e fazer o que faz, quais são seus planos e metas, também faz parte destes hábitos saudáveis. Assim como, a diminuição do estresse que está relacionado a várias doenças. Tem a chamada regra dos 80% que diz respeito a parar de comer quando seu estomago estiver 80% cheio, os outros 20% serão a diferença na hora de perder peso ou ganhar peso.

Como base alimentar comum temos os alimentos naturais, os grãos como o feijão e a lentilha e a carne é incluída na alimentação em média cinco vezes no mês apenas. A maioria dos entrevistados pertencia a alguma denominação religiosa, o pertencer e crer em algo maior parece fazer diferença na vida desses longevos.

A pesquisa também revela que os centenários colocam suas famílias em primeiro lugar, isso significa dar valor à família, manter os avos por perto e dar maior atenção às crianças entre outras coisas. Por último, foi revelado que essas pessoas convivem em círculos sociais que apoiam comportamentos saudáveis favorecendo um comportamento em prol da saúde.


*Fabiana da Silva Prestes é professora do Curso de Tecnologia em Gerontologia – Cuidado ao Idoso do Centro Universitário Internacional Uninter.
 


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