Na quarta (27) e quinta-feira (28), uma operação do Gaeco, chamada Cortejo, desmantelou um esquema criminoso envolvendo o setor funerário de Chapecó. Durante as diligências, a polícia encontrou uma ossada humana no forro da residência de um homem, que foi preso em flagrante. Ele é agente funerário e é um dos envolvidos na investigação que apura extorsão e monopólio no mercado funerário da cidade.
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O suspeito foi detido logo após a descoberta da ossada, e, além disso, a polícia apreendeu dinheiro, armas de fogo e munições nos locais revistados.
Outros três indivíduos também foram presos: dois empresários do setor funerário, alvo dos mandados de prisão, e um outro homem que portava uma arma ilegal. E 14 mandatos de busca e apreensão foram cumpridos.
O Gaeco está investigando o caso e afirmou que os empresários do setor funerário formavam uma aliança ilegal para controlar a oferta de serviços funerários, eliminando a concorrência e dificultando a entrada de novos prestadores no mercado.
O objetivo era manipular os preços e garantir um monopólio na região.
A utilização de extorsão e ameaças, incluindo o uso de armas, fazia parte das táticas para impor domínio sobre o setor.
Durante a operação, os investigadores ressaltaram a gravidade do caso, que coloca em risco a qualidade dos serviços prestados às famílias em luto.
O Gaeco também alertou sobre os danos causados por esse tipo de monopólio, que pode resultar em preços elevados e serviços de menor qualidade.
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