10/01/2022 às 11h47min - Atualizada em 12/01/2022 às 00h01min

Retrocesso tecnológico: Cerca de 86% das instituições privadas pretendem suspender a aula online, aponta levantamento da Layers Education

Pesquisa realizada com mais de 400 diretores e mantenedores de escolas do ensino básico entre novembro e dezembro

SALA DA NOTÍCIA Lorena Lopes
www.layers.education

Divulgação
O desenvolvimento tecnológico que o segmento de educação teve durante a pandemia pode estar ameaçado. Em levantamento inédito da Layers Education, edtech que otimiza a gestão escolar por meio da unificação de aplicativos, cerca de 86% das instituições privadas declararam que irão suspender as aulas on-line em 2022. A pesquisa foi respondida por mais de 400 mantenedores e diretores entre novembro e dezembro do ano passado.

Na opinião do CEO da startup, Danilo Yoneshige, a educação avançou 10 anos em menos de dois. Em função da corrida para conseguir atender pais, responsáveis e alunos, promover as aulas e avaliações à distância, a transformação digital foi acelerada. Isso pode ser comprovado pelos dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): houve um aumento de 4.920 escolas com acesso à internet entre 2019 pra 2020.

“Suspender aulas remotas pode significar um retrocesso. Precisamos considerar que pais, responsáveis e alunos estão cercados por ferramentas digitais atualmente, e esta é a nova ordem. Não faz sentido retornar para um modelo completamente analógico”, avalia o especialista.

O executivo ainda esclarece que a tecnologia chegou para mudar o atual sistema de ensino, que ainda é muito arcaico. A metodologia utilizada no ambiente presencial, por exemplo, foi construída na revolução industrial, em meados do século XIX: carteiras enfileiradas, alunos padronizados e professores no centro do processo, como figuras autoritárias e detentoras do processo.

“A saída, neste caso, é o ensino híbrido. Assim, os educadores podem utilizar ferramentas que incentivem a criatividade dos estudantes, como o uso de vídeos e jogos interativos. Desta forma, eles são instigados a construir um ambiente disruptivo. O processo de aprendizagem não é o mesmo para todos e é saindo do lugar comum que será possível promover a integração efetiva de diversos perfis de alunos”, declara o executivo.

Sobre a Layers Education
Nascida em 2018 na cidade de São Caetano do Sul/SP, a Layers Education é uma solução que integra aplicativos de educação para instituições de ensino básico, alunos e seus responsáveis. Possibilita acesso a diversas ferramentas de organização, comunicação e consulta em um único canal, unificado em um aplicativo digital com acesso via computador e celular. A tecnologia já é utilizada por mais de 550 comunidades, 11 redes de ensino e mais de 350 mil famílias. No primeiro semestre de 2021, a Layers ficou entre as 100 empresas de tecnologia para a educação mais promissoras. A companhia foi a primeira no mundo investida pela Faber-Castell em 2020.


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