16/05/2021 às 10h32min - Atualizada em 16/05/2021 às 10h32min

Prefeito de São Paulo, Bruno Covas morre de câncer aos 41 anos

Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde o dia 2 de maio para tratamento contra um câncer com metástase

Marcos Antonio - Marcos Imprensa
R7, SÃO PAULO

Bruno Covas estava internado desde o dia 2 de maio no Hospital Sírio-Libanês. – Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução/Instagram
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu aos 41 anos neste domingo (16), às 8h20, em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase e complicações após longo período de tratamento. A informação é da Prefeitura de São Paulo.

Covas lutava havia dois anos contra um câncer na cárdia e no fígado e estava internado desde o último dia 2 no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade, onde realizava o tratamento contra a doença. Na noite de sexta-feira (14), um boletim médico informou que seu quadro era irreversível.


O tucano havia oficializado seu afastamento por 30 dias das funções na prefeitura no dia 3 de maio para se dedicar completamente aos cuidados médicos. Desde então, a gestão paulistana ficou sob responsabilidade do vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB). No entanto, o prefeito era informado das decisões sobre a cidade mesmo durante a sua internação.

Um dia antes do afastamento, Covas já havia sido internado. Em seguida, ele foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e intubado, após a descoberta de um sangramento no estômago.Dias depois, o prefeito publicou nas redes sociais uma foto no quarto do hospital ao lado do filho, Tomás, de 16 anos. Na ocasião, ele agradeceu as mensagens de apoio que recebia da população e demonstrou otimismo no avanço do tratamento.Mesmo durante a pandemia, Covas não havia se ausentado da agenda de prefeito, preferindo conciliar as atividades políticas com o tratamento. Durante o período mais rígido do isolamento social, decidiu se mudar para a sede da prefeitura.

Entrou no fim de março e só voltou a dormir na própria casa no início de junho, depois de 70 dias, quando começou a flexibilização. Dias depois, contraiu Covid-19 e permaneceu em quarentena, trabalhando em casa. Durante a campanha para a prefeitura, também se manteve em atividade e foi à rua.


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