A partir deste sábado (1º), entra em vigor um reajuste no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, alterando os preços que chegam ao consumidor final. A decisão foi aprovada no final de 2024 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que é formado pelos secretários da Fazenda de todos os estados e do Distrito Federal.
Com a mudança, os valores da alíquota serão ajustados da seguinte forma:
Gasolina e etanol: aumento de R$ 0,10 por litro, passando para R$ 1,47;Diesel e biodiesel: acréscimo de R$ 0,06, totalizando R$ 1,12.Especialistas apontam que o reajuste tem motivação arrecadatória, fundamentada na defasagem dos valores praticados no Brasil em relação ao mercado internacional. “O entendimento é que os valores estavam abaixo do ideal quando comparados a outros países”, afirma Hélde
Segundo dados do economista Adriano Pires, fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a gasolina apresenta uma defasagem de 7,54%, enquanto o diesel acumula um atraso de 15,15% em relação aos preços internacionais. No caso do diesel, não houve reajustes ao longo de 2024.A questão também foi pauta de uma reunião realizada na segunda-feira (27) entre a alta cúpula do governo e a CEO da
Jornal Rasao
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