25/01/2022 às 22h05min - Atualizada em 25/01/2022 às 22h05min

Suspeito pela morte de Dioneide dos Santos confessa crime e alega que agiu por ciúmes

Wilson Alves Santos, 47 anos, foi preso no Paraná e confessou o crime

Marcos Antonio - Marcos Imprensa
Caçador Net

Ciúmes e incompreensão com o fim de um relacionamento amoroso. Esse foi o motivo do feminicídio de Dioneide dos Santos, 44 anos, assassinada a pedradas e enterrada em Caçador no dia 20 de novembro. Os detalhes do crime foram informados em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, 25, na sede da Polícia Civil.

De acordo com o delegado Marcelo Colaço, titular da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Caçador, o autor do homicídio é o ex-companheiro da vítima. Wilson Alves Santos, 47 anos, que estava foragido, foi preso na última quinta-feira, 20 de janeiro, dois meses após o crime.

“O Wilson desapareceu desde o dia do crime, o que fez dele o principal suspeito. Durante a investigação conseguimos descobrir que ele estava vivendo em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, e com a ajuda da polícia do Paraná realizado a prisão dele”, contou o delegado.

Em depoimento, Wilson confessou o crime e deu detalhes da morte de Dioneide. “Eles tinham um relacionamento há cinco anos, mas não eram casados e não era uma união estável. Entre idas e vindas, ele não aceitava o término do relacionamento, e na noite do crime atraiu a Dioneide até o local onde ele trabalhava na extração de pedras e a matou”.


O corpo de Dioneide foi encontrado quatro dias depois do crime com ajuda de cães farejadores dos bombeiros. Ela estava enterrada nas proximidades da pedreira onde Wilson Alves a matou.
“Infelizmente esse caso que começou como desaparecimento terminou em feminicídio. Mas conseguimos dar a resposta à sociedade e prender o autor do crime”, finalizou o delegado.
Wilson Alves segue detido no Presídio Regional de Caçador e responderá por feminicídio, crime com pena prevista de 12 a 30 anos de reclusão. Anteriormente ele já tinha passagens pela polícia por violência contra mulher.


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